tag:blogger.com,1999:blog-27007396674106507102024-02-21T03:40:31.175-03:00MundogeOz - Comunicação LivreUma proposta de livre participação e comunicação coletiva no universo do conhecimento.Matheus Santoshttp://www.blogger.com/profile/16707976484571440640noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-2700739667410650710.post-17625611214148787562010-08-02T17:13:00.000-03:002010-08-02T17:13:23.427-03:00O IMPACTO GERADO PELO PROGRAMA MCMV* NO PROCESSO DA HABITACÃO URBANA<div style="text-align: justify;">Com avanços e recuos, a política habitacional urbana do governo Lula reorganizou a estrutura institucional, os recursos do Orçamento da União mais que duplicaram entre 2003 e 2008 – de 350 milhões para 4 bilhões de reais. Com o PAC, criou-se um grande programa de urbanização de assentamentos precários: o Programa Minha Casa, Minha Vida.</div><div style="text-align: justify;">O programa é o retrato de seus autores: representantes de onze grandes empresas da construção e/ou incorporação em parceria com uma equipe do governo federal liderada pela, então, ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.</div><div style="text-align: justify;">Após 25 anos sem ações expressivas de política de habitação, o programa elevou a verba destinada à habitação a um patamar adequado. A retomada dos investimentos das políticas setoriais de habitação e saneamento deu-se mais exatamente a partir de 2003, com a criação do Ministério das Cidades, a construção de moradias apresentou progressivos aumentos também com o auxilio do novo marco legal relativo às atividades de financiamento, incorporação e construção. </div><div style="text-align: justify;">O movimento de construção de moradias passou a ser relevante, do 1 milhão de moradias, 400 mil são dirigidas à população com renda de zero a três salários mínimos.</div><div style="text-align: justify;">O impacto dessas 400 mil unidades previstas para a baixa renda (até R$ 1.395,00) é pequeno, alcançando cerca de 6% do déficit acumulado. As famílias com renda entre R$ 1.395,00 e R$ 4.650,00 serão mais bem atendidas. A novidade é que, no governo Lula, a baixa classe média vem crescendo, e é o mercado imobiliário que promove os empreendimentos, com subsídio publico. Por outro lado, os investimentos destinados ao financiamento de moradias para um amplo – e exagerado – espectro de renda (o programa inclui até unidades de 500 mil reais com algum tipo de subsidio) vieram a calhar para algumas das maiores incorporadoras, que abriram capital na Bolsa de Valores, e estavam, até mesmo antes da crise de 2008, descapitalizadas, ao mesmo tempo que detinham um patrimonio significativo em terras adquiridas no ano anterior.</div><div style="text-align: justify;">O forte investimento pressiona o mercado de terras, pois pouquíssimos municípios desenvolveram politicas urbanas adequadas, o grande avanço foi a incorporação da regularização fundiária.</div><div style="text-align: justify;">Apesar das distorções e lacunas, o Minha Casa Minha Vida tem o mérito de colocar a habitação na agenda do país, o importante do programa é a inclusão de uma classe que tinha dificuldades para realizar o sonho da casa propria e é um importante impulso para essa missão, com a intenção de fazer com que 1 milhão de moradias sejam construídas, pois com o programa existem subsídios suficientes para inclusão.</div><div style="text-align: justify;">A situação é favorável tanto para a demanda de pessoas que procuram uma carta de crédito bancário quanto das empresas que estão vendendo imóveis dentro do programa, que está incluindo pessoas que não estavam no mercado, com destaque para as que ganham entre três e dez salários mínimos.</div><div style="text-align: justify;">As construtoras estão buscando se adaptar a esse nicho, criando pacotes para esse publico. A melhora da renda e a migração de pessoas para a classe C nos últimos anos também contribuíram para isso.</div><div style="text-align: justify;">*MCMV = Minha Casa Minha Vida</div>Matheus Santoshttp://www.blogger.com/profile/16707976484571440640noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2700739667410650710.post-47171405714140849132010-07-16T11:38:00.000-03:002010-07-16T11:38:45.338-03:00Dilemas da Cartografia: a leitura dos mapas<div style="text-align: justify;">Uma reportagem realizada pelo Jornal da Gazeta mostrou que a maioria da população brasileira não sabe onde fica o Brasil no mapa mundi. O video abaixo, que conta com a colaboração de Marcelo MARTINELLI (um ícone sobre assuntos cartográficos), expõe uma realidade sensível a qualquer cidadão.<br />
<br />
<object width="445" height="364"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/adRBD8xxuEQ&hl=pt_BR&fs=1?rel=0&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/adRBD8xxuEQ&hl=pt_BR&fs=1?rel=0&color1=0x006699&color2=0x54abd6&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object><br />
<br />
Elaborada pelo Instituto IPSOS (veja mais em: http://www.ipsos.com.br), a pesquisa revelou que o conhecimento cartográfico é restrito para a maioria dos brasileiros, tanto para aqueles que estão em fase escolar (o que não é novidade, mas ferramenta de trabalho para que atua na área) como o resto da população que não está mais inserida neste universo, independente de faixa economica, constatando que metade da população desconhece seu proprio territorio quando este é representado num mapa. E é daí que deriva um problema maior, o fato de a metade da população não saber a localização de seu territorio no espaço mundial vai afetar todas as outras escalas (nacional, regional e local) e anular a função da educação cartográfica.<br />
Mais que simplesmente saber ONDE fica tal lugar (como propunha aquela Geografia Tradicional: um inventario da Terra), não existe uma educação/noção sobre os valores dinâmicos exclusivos de cada região e os conflitos espaciais existentes dos quais cita LACOSTE.<br />
No geral, os mapas são uma representação do territorio que podem ser contruidos em escalas e formas diferentes, segundo a necessidade do autor de representar os fenômenos e dinâmicas existentes, vão do comum (MERCATOR, MOLLWEIDE, PETERS) aos renovados (BERTIN, THÉRY, LÉVY). Independente disso, a função social de um mapa é a de revelar ao seu leitor toda a complexidade das relações existentes nas esferas politicas, economicas culturais e sociais entre os diferentes lugares. Conforme afirma MARTINELLI, <span style="font-style: italic;">"o básico é o conhecimento de sua localização"</span>.<br />
<br />
- Mas POR QUE saber ONDE estão os lugares do mundo? -<br />
<br />
A razão principal para esse tipo de conhecimento está no fato de que todos estão engajados e fazem parte dos acontecimentos espaciais, ora personagens (que sofrem ações externas), ora como atores (presentes no sistema hegemonico), ou seja, permite uma análise de como o espaço geografico influencia na dinamica social das diferentes sociedades e como elas são afetadas e maior ou menor escala (como eventos financeiros, economicos, climaticos, etc).<br />
É importante que as pessoas saibam identificar seu territorio quando estes são representados em mapas, mas isto é uma informação primaria. Como propunha Milton SANTOS, é necessario transformar o conhecimento do espaço num saber social das relações totais (humanas mais que físicas). </div>Matheus Santoshttp://www.blogger.com/profile/16707976484571440640noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2700739667410650710.post-89293025589577124872010-07-14T21:29:00.000-03:002010-07-14T21:29:09.695-03:00O impacto territorial e social dos condomínios do tipo vertical (breve resumo)<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">H<span style="font-size: small;">á</span></span><span style="font-size: small;"> </span>mais de 25 anos esta vem sendo a principal produção espacial das grandes metrópoles no mundo, um evento internacional, mundial. </div><div style="text-align: justify;">A dinâmica da expansão dos condomínios provoca uma série de ações (sobre) no espaço, territorial e socialmente. Há uma reestruturação na lógica da mobilidade, da racionalidade, da economia, da politica, entre outras... que transforma a produção do espaço.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQYbB05Fva-vTT5H15r7SEEsO9zsVddwWxQO2sugZ8IfZT73fo3d49frN-LUt1vwTgViwT87HCf945nMsVANJEkla2AlVDbjkuWK8zKNAidliBUKVBG63AgDSczJxIhU2o08iNBRZaMT69/s1600/20030920-cohab.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQYbB05Fva-vTT5H15r7SEEsO9zsVddwWxQO2sugZ8IfZT73fo3d49frN-LUt1vwTgViwT87HCf945nMsVANJEkla2AlVDbjkuWK8zKNAidliBUKVBG63AgDSczJxIhU2o08iNBRZaMT69/s200/20030920-cohab.jpg" width="128" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b>Territorialmente</b>, esses objetos produzidos especialmente para abrigar os contingentes urbanos, foram a principal causa da nova configuração da organização da cidade, atingiu o orgânico e organizacional, gerando algumas rugosidades dentro do próprio organismo - que é a cidade.</div><div style="text-align: justify;"><b>Socialmente</b>, essa mesma produção transforma toda uma serie de relações com o espaço, a partir de ações que derivam da propria produção espacial. A interação com o espaço afeta a sua real essência. O meio não é mais social, uma vez que as ações criam rupturas com o espaço pela segregação e pela racionalidade das relações entre aqueles que compõem a sociedade, e isso nas varias escalas do espaço.</div><div style="text-align: justify;">Há uma intencionalidade que pode ser mais ou menos justa de acordo com as produções, tanto os condomínios de luxo da Região Metropolitana de São Paulo, como aqueles produzidos para suprir a demanda, são exemplos de como dessa produção derivam técnicas e ações voltadas à atender a propria produção do espaço. </div><div style="text-align: justify;">A divisão do trabalho cria uma lógica de produção de mercado, onde há uma cadeia produtiva que se constitui por vários atores, dentro os quais podem ser destacados construtoras, incorporadoras, financeiras, investidores e o Governo, e este ultimo pela propria estruturação que ele possibilita os demais setores envolvidos pelas ações voltadas especificamento ao setor imobiliario.</div><div style="text-align: justify;">Essa forma-conteudo, que se configura nos diversos espaços da cidade, possibilita a realização de um estudo focado na propria produção do espaço, já que a cidade reúne a um só tempo os sistemas de objetos e os sistemas de ações, ela é o maior equipamento social, uma vez que foi produzida para suprir todas as necessidades da sociedade (o viver, o produzir, o habitar, consumir, o aprender).</div><div style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWoLKNc6GnMoJFaDj-dq9zHVQ2u9ZuCSwNDPI5u-QUQz6DTR3ZGoqms8ch5SZ3ry_mMnZihCj2nY1OoUrtn-JMxOiZKrcfNcQ1bZUoOg535ExSgKaSNOzHerOS_efos1R9j7vOFirH6Xdv/s1600/favelaxluxo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWoLKNc6GnMoJFaDj-dq9zHVQ2u9ZuCSwNDPI5u-QUQz6DTR3ZGoqms8ch5SZ3ry_mMnZihCj2nY1OoUrtn-JMxOiZKrcfNcQ1bZUoOg535ExSgKaSNOzHerOS_efos1R9j7vOFirH6Xdv/s200/favelaxluxo.jpg" width="200" /></a>Como o espaço urbano possui uma evolução historia, ele já foi produção política- intelectual, mercantil, industrial e hoje assume um modelo comercial, graças a toda evolução das técnicas, assim como das normas. A atual configuração da cidade caracteriza o ambiente urbano em todas suas esferas (política, econômica, social).</div><div style="text-align: justify;">Essa produção comercial do espaço pode ser melhor discutida se a analise do fenômeno for avaliada pela questão habitacional urbana, uma vez que esta é uma das principais produções sociais - do espaço como dimensão.</div><div style="text-align: justify;">Nesse processo de produção os agentes hegemônicos ganham força enquanto que órgãos públicos buscam algumas soluções como a concessão de créditos, terrenos e, até mesmo, residências. o que muitas vezes não representa ações efetivas que busquem resolver o problema como um todo, apenas a ponta no "iceberg".</div><div style="text-align: justify;">O lugar do morar é apenas um dos produtos do urbanos, a segurança, o trabalho, a sanitariedade, entre tantas outras necessidades, também formam o conjunto de relações que contituem a cidade e caracterizam sua funcionalidade em maior ou menor escala.</div><b></b>Matheus Santoshttp://www.blogger.com/profile/16707976484571440640noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2700739667410650710.post-85849363194126218522010-03-02T23:42:00.001-03:002010-03-02T23:47:39.312-03:00O verdadeiro Big Brother Brasil 10- Brasilia 2010!Esse é um video promocional da casa mais importante do publico brasileiro. Nessa edição, os candidatos são ilustres desconhecidos da maior parte dos brasileiros, mas estão no centro da maior rede social que esse país possui. Em breve, o público poderá participar na indicação do líder e de seus novos companheiros de confinamento.<br />
Assim como nas edições anteriores (BBB 2006-2002-1998-1994-1990...), as caras são sempre novas e o público sempre é surpreendido com as armações e jogadas de nossos intrepidos participantes, que estão dispostos a tudo para ganhar os premios...<br />
Como forma de interação com nossos candidatos a milionarios, o público brasileiro pode acompanhar algumas matérias importantes publicadas sobre nossos participantes em algumas revistas, jornais e programas de TV e canais da internet.<br />
Acompanhe pela TV e pela internet 24h, sem perder nenhum lance, e veja se é ou não e surpreendente!<br />
<object height="265" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/NYbaGYFMiXo&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/NYbaGYFMiXo&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x006699&color2=0x54abd6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="320" height="265"></embed></object>Matheus Santoshttp://www.blogger.com/profile/16707976484571440640noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2700739667410650710.post-40429634100694520612010-01-28T17:13:00.000-02:002010-01-28T17:13:14.165-02:00Estudo sobre a Cidade<h3 class="post-title entry-title"> Estudo sobre a Cidade </h3><span style="font-family: arial;"></span><span style="font-size: 85%;">O artigo a seguir foi publicado no blog <a href="http://jaimeoliva.blogspot.com/2009/02/como-urbano-ultrapassa-cidade.html"><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Espaço: Dimensão do Social</span></a>, trata-se de uma discussão sobre os processos de construção, expansão e consolidação da cidade, sua construção historica. Um artigo muito rico sobre a origem das cidades</span><br />
<span style="color: #ff6600; font-size: 100%;"><span style="font-weight: bold;">- Como o urbano ultrapassa a cidade -</span></span><br />
<!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:donotoptimizeforbrowser/> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><br />
<div style="text-align: justify;"><style>
<!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Wingdings; panose-1:5 0 0 0 0 0 0 0 0 0; mso-font-charset:2; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:0 268435456 0 0 -2147483648 0;} @font-face {font-family:"Arial Unicode MS"; panose-1:2 11 6 4 2 2 2 2 2 4; mso-font-charset:128; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1 -369098753 63 0 4129279 0;} @font-face {font-family:"\@Arial Unicode MS"; panose-1:2 11 6 4 2 2 2 2 2 4; mso-font-charset:128; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:-1 -369098753 63 0 4129279 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} h3 {margin-right:0cm; mso-margin-top-alt:auto; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; mso-outline-level:3; font-size:13.5pt; font-family:"Arial Unicode MS";} a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} /* List Definitions */ @list l0 {mso-list-id:14039411; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:2129297160 -282315712 -201396136 663666736 -1572856088 550663496 -1349613346 1164457390 -531174002 -236452740;} @list l0:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; text-indent:-18.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; font-family:Symbol;} @list l1 {mso-list-id:311755095; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:1175082050 -297662288 -1765669336 1826551946 -2004176614 -842769456 -1762594688 488916636 1037330100 2056290948;} @list l1:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; text-indent:-18.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; font-family:Symbol;} @list l2 {mso-list-id:329986169; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-1218026230 -1591441420 102252434 1306676350 -41365376 1906099988 -638704432 -969655318 171857912 459014602;} @list l2:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; text-indent:-18.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; font-family:Symbol;} @list l3 {mso-list-id:902254236; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:348549176 -1236607274 2098753506 -1595912966 1747325450 2004879758 193756830 -375219038 -1635467942 -1691057014;} @list l3:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; text-indent:-18.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; font-family:Symbol;} @list l4 {mso-list-id:1062292120; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-620744654 1185189784 1031460738 550660138 2059597336 -1662986780 984129048 -1463638572 1017287924 -1104404796;} @list l4:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; text-indent:-18.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; font-family:Symbol;} @list l5 {mso-list-id:1176189271; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-88996296 -145346344 1502931272 46191590 -1650418574 828642840 -627388986 -1328105462 171223342 -649659750;} @list l5:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; text-indent:-18.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; font-family:Symbol;} @list l6 {mso-list-id:1247151811; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:1286481954 554449090 -1091826838 1576333424 2008715312 608483864 -1206859460 2085653500 -474043460 -144040120;} @list l6:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; text-indent:-18.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; font-family:Symbol;} @list l7 {mso-list-id:1312754637; mso-list-type:hybrid; mso-list-template-ids:-1344922054 -695142650 1701994036 1270511232 -1444133906 1589272404 -1644943212 221409962 1103684332 76865130;} @list l7:level1 {mso-level-number-format:bullet; mso-level-text:; mso-level-tab-stop:36.0pt; mso-level-number-position:left; text-indent:-18.0pt; mso-ansi-font-size:10.0pt; font-family:Symbol;} ol {margin-bottom:0cm;} ul {margin-bottom:0cm;} -->
</style> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-size: 85%;"><em><span style="font-family: Arial;">Jaime Oliva</span></em><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: Arial;"><!--[if !supportEmptyParas]--> <!--[endif]--><o:p></o:p></span></span><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;" type="disc"><li class="MsoNormal"><span style="font-size: 85%;"><strong><span style="font-family: Arial;">A concentração demográfica</span></strong><span style="font-family: Arial;"> parece ser o aspecto fundante do que chamamos cidade e urbano, mas essas formas e termos estão tão generalizados e nos parecem tão familiares e comuns, que, naturalizadas, acabam por obstruir discussões sobre seus elementos fundantes. E isso, talvez, seja uma das razões das dificuldades teóricas que cercam a cidade e o fenômeno urbano. Será a concentração fundante das cidades, ou na verdade ela seria conseqüência de forças mais profundas, com maior peso ontológico?<o:p></o:p></span></span></li>
</ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;" type="disc"><li class="MsoNormal"><span style="font-size: 85%;"><strong><span style="font-family: Arial;">Só no âmbito do mundo moderno</span></strong><span style="font-family: Arial;"> a proliferação das cidades atingiu uma escala tão expressiva. Isso porque no passado, a rigor, as populações das cidades eram ociosas e consumidoras de recursos produzidos nos campos agrícolas. É muito comum aceitar-se que a atividade industrial ao se introduzir nas cidades muda-lhes o sentido e, de lugar de desbaratamento de riquezas, a cidade se transforma no centro de acumulação do capital. Assim seria econômico o impulso fundante do processo de concentração demográfico que a partir daí assistiremos. Logo, segundo esse raciocínio a substância da cidade é econômica/capitalista e ela se espacializa concentrando gente, porque lhe é vantajoso, mas não é a concentração em si que seria a substância (o elemento fundante da cidade e do urbano).<o:p></o:p></span></span></li>
</ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;" type="disc"><li class="MsoNormal"><span style="font-size: 85%;"><strong><span style="font-family: Arial;">Pode-se concordar ou não com o total dessa conclusão</span></strong><span style="font-family: Arial;">, mas é difícil não enxergar que a concentração é conseqüência de necessidades postas pelas sociedades. Serão econômicas ou outras? As respostas é que nos aproximarão dos elementos fundantes da cidade.<o:p></o:p></span></span></li>
<li class="MsoNormal"><span style="font-size: 85%;"><strong><span style="font-family: Arial;">Uma outra linha de raciocínio</span></strong><span style="font-family: Arial;"> investe em causas ainda anteriores à transformação das cidades como locus de acumulação de capital, como fonte originária da concentração. O ser humano na constituição do seu ser social precisa lidar com a distância geográfica que o seu próprio ser-no-mundo produz. O ser social, obviamente pressupõe, relações, contatos, que são mais facilitados quanto mais a fricção da distância for relativizada, quer dizer: quanto mais houver concentração mais relações - energia motora da constituição do ser social.<o:p></o:p></span></span></li>
</ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;" type="disc"><li class="MsoNormal"><span style="font-size: 85%;"><strong><span style="font-family: Arial;">As cidades foram a melhor resposta histórica para isso</span></strong><span style="font-family: Arial;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=461858072342220554#_ftn1" title="">[1]</a>, e de certo modo a única possível tendo em conta grandes contingentes populacionais. Apesar de ser a melhor resposta histórica<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=461858072342220554#_ftn2" title="">[2]</a> sua realização concreta ao longo dos tempos foi marginal, e somente no mundo moderno ela se transforma numa configuração espacial hegemônica. Nos agrada articular essa resposta à anterior (da prevalência do econômico). Desse modo poderíamos dizer que o fato da cidade ter se transformado em espaço econômico viabilizou sua generalização, mas sua substância (melhor resposta espacial para a constituição do ser social) é anterior, e esse sim é seu principal elemento fundante, sua essência.<o:p></o:p></span></span></li>
</ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;" type="disc"><li class="MsoNormal"><span style="font-size: 85%;"><strong><span style="font-family: Arial;">Em termos práticos as cidades (as concentrações)</span></strong><span style="font-family: Arial;"> foram a melhor maneira de promover relações sociais em grande escala, em todos os sentidos, e, por conseguinte, o mundo que somos inevitavelmente brota das cidades, e o que escapa a isso é marginal e controlado por elas. Mas será isso o urbano?<o:p></o:p></span></span></li>
</ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;" type="disc"><li class="MsoNormal"><span style="font-size: 85%;"><strong><span style="font-family: Arial;">Nossa tendência é afirmar que o urbano</span></strong><span style="font-family: Arial;"> é a realização concreta (logo também espacial) da necessidade de gerir a distância geográfica para aumentar o número de relações sociais e, que, predominantemente, a cidade foi e tem sido a forma do urbano, mas nos parece necessário não assimilar a idéia de urbano à cidade (ou vice-versa), para deixar no plano teórico uma margem de manobra que nos permita apreender outras respostas para a realização do urbano, isso porque dizer que a cidade foi a melhor resposta não quer dizer que continuará sendo e nem que será a única.<o:p></o:p></span></span></li>
</ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;" type="disc"><li class="MsoNormal"><span style="font-size: 85%;"><strong><span style="font-family: Arial;">François Ascher</span></strong><span style="font-family: Arial;">, por exemplo, apresenta um raciocínio que vê na urbanização um processo remoto e subjacente que se manifesta historicamente por diversas formas, o que converge para a definição que estamos trabalhando: “A perspectivação histórica da metropolização confirma, de certa maneira, esta tendência: a metropolização e agora a formação das metápoles<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=461858072342220554#_ftn3" title="">[3]</a> não ocorrem como fenômenos contingentes, mas antes como formas avançadas de um processo de urbanização que começou bastante cedo na história da humanidade e que nunca cessou de progredir até aos nossos dias, apesar dos diversos recuos e bifurcações.”<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=461858072342220554#_ftn4" title="">[4]</a><o:p></o:p></span></span></li>
</ul><div style="text-align: justify;"> </div><ul style="text-align: justify;" type="disc"><li class="MsoNormal"><span style="font-size: 85%;"><strong><span style="font-family: Arial;">Quer dizer então que segundo Ascher</span></strong><span style="font-family: Arial;"> já há outras forma do urbano que não a cidade ao pé da letra. Sem dúvida há que se examinar essa possibilidade que parece se caracterizar pela desdensificação. Dito de outro modo: a distância geográfica está sendo alterada de outro modo a favor da intensificação quantitativa das relações sociais que não faz uso só da concentração geográfica absoluta. Se isso for demonstrado, retira-se do conceito de urbano a inevitabilidade da concentração demográfica absoluta e euclidiana (contígua e contínua) <a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=461858072342220554#_ftn5" title="">[5]</a> como sua substância, e deixa-se isso principalmente para a cidade. Entendemos ser preciso experimentar essa elaboração teórica.<o:p></o:p></span></span></li>
</ul><div style="text-align: justify;"> </div><span style="font-size: 85%;"><span style="font-family: Arial;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=461858072342220554#_ftnref1" title=""><em><span>[1]</span></em></a></span><em><span style="font-family: Arial;"> Conforme o raciocínio sintético, preciso e precioso de Jacques Lévy.</span></em><i><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></i><span style="font-family: Arial;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=461858072342220554#_ftnref2" title=""><em><span>[2]</span></em></a></span><em><span style="font-family: Arial;"> “A cidade responde a exigências quase universais da vida em sociedade? Ela seria então o dispositivo topográfico e social que dá maior eficácia ao encontro e a troca entre os homens. Usando a linguagem da economia neoclássica, a cidade ‘maximizaria a interação social’”. (Marcel RONCAYOLO, La ville et ses territoires, tradução nossa). “A cidade é uma reunião de homens, numa localização favorável, para conduzir as atividades coletivas, um lugar de trocas de pessoas, de bens, de capitais, de idéias e de informações, ao mesmo tempo moldura, motor e resultante das atividades humanas”. (Pierre MERLIN apud Gabriel DUPUY, Les territoires de l’automobile, tradução nossa)</span></em><i><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></i><span style="font-family: Arial;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=461858072342220554#_ftnref3" title=""><em><span>[3]</span></em></a></span><em><span style="font-family: Arial;"> Essa forma metápoles é desenvolvida por François Ascher.</span></em><i><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></i><span style="font-family: Arial;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=461858072342220554#_ftnref4" title=""><em><span>[4]</span></em></a></span><em><span style="font-family: Arial;"> François ASCHER, Metapolis, p.19.</span></em><i><span style="font-family: Arial;"><br />
</span></i><span style="font-family: Arial;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=461858072342220554#_ftnref5" title=""><em><span>[5]</span></em></a></span><em><span style="font-family: Arial;"> Que pode se transformar num critério qualitativo para julgar a intensidade e a qualidade (perdoem a repetição) da vida urbana, desde que associado a idéia de diversidade. </span></em></span>Matheus Santoshttp://www.blogger.com/profile/16707976484571440640noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2700739667410650710.post-59651631744131930862010-01-16T15:15:00.007-02:002010-01-16T16:12:32.788-02:00O choque das placas no Haiti e a missão ONU/BRASIL<b>- O Peso de Uma Catástrofe -</b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
<o:p></o:p><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que vem acontecendo no território haitiano desde o ultimo dia 12 mais que uma catástrofe natural, também reflete, mesmo que de maneira mais opaca, como o exercicio da soberania mundial se manifesta nos momentos da fragilidade humana. E que, de uma maneira mais subjetiva, está transformando a ação humanitária no território em uma disputa de poder.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Todo esse aspecto se desenvolve dentro da esfera política internacional, comandada pela ação humanitária coordenada pela ONU após a instabilidade política que o pais vem sofrendo e que elegeu ao Brasil a sua primeira missão internacional com o intuito de uma reorganização daquele território. Dentre as premissas, o Brasil deveria: estabilizar o país; pacificar e desarmar grupos guerrilheiros e rebeldes; promover eleições livres e informadas, e; formar o desenvolvimento institucional e econômico do Haiti. A missão vem se desenvolvendo desde 2004 e as adversidades são tantas que ainda há muito o que ser feito. Entretanto, nem Haiti nem Brasil – assim como a comunidade internacional – esperavam que uma catástrofe de ampla magnitude viesse assolar aquela região.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O terremoto que praticamente destruiu o Haiti, pois a concentração econômica e populacional está exatamente na área onde o fenomemo ocorreu, não abalou somente as estruturas de prédios e casas, mas ainda repercute em ondas menores nas relações de poder entre Brasil e EUA. A relação atual entre estes dois países também está figurando no cenário mundial após a intervenção dos EUA na coordenação das ações emergenciais naquele território.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1BjivAHnD7mM_Rq_p8FYNgwySYDAyDrg8IIdXEJaV1Qz6tkXlt6qhJT_iumPh8OPZC0ua8V1M2cgzXdMq1efXlQp7yIfLqHWrP4T4CWAzHK-b-2urT7r-8tFjB-7PzzrJDAQsLLEIyOG3/s1600-h/ONU.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1BjivAHnD7mM_Rq_p8FYNgwySYDAyDrg8IIdXEJaV1Qz6tkXlt6qhJT_iumPh8OPZC0ua8V1M2cgzXdMq1efXlQp7yIfLqHWrP4T4CWAzHK-b-2urT7r-8tFjB-7PzzrJDAQsLLEIyOG3/s200/ONU.jpg" /></a>Após a mobilização mundial em ajudar aos haitianos devido à catástrofe ocorrida, os EUA passaram a querer liderar também as ações dentro do território, enviando uma grande frota de soldados com medo de uma “onda de terror” que poderia ser gerada pelo caos instaurado, e controlando todas as ações que devem ser tomadas na região mais afetada pelo abalo sísmico. O Brasil, em sua pasta das Relações Internacionais, por sua vez, vê sua soberania ser ameaçada e começa a questionar a atitude do Big Brother, pois como é o país escolhido pela ONU tem o direito de liderar todas as ações, uma vez que é o líder da missão MINUSTAH (uma missão de paz criada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas em 30 de abril de 2004 para restaurar a ordem no Haiti, após um período de insurgência e a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide).<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="color: #073763; text-align: justify;"><b>- O Choque das Placas Americanas -</b><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esse mal-estar político entre essas duas soberanias vem aumentando a tensão diplomática entre os dois paises. E os motivos são diversos para que isso ocorra. <br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_hpiUPq57qLU/S1Hx6UZnRrI/AAAAAAAAACQ/T2OoXXrYbbU/s1600-h/blog+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/_hpiUPq57qLU/S1Hx6UZnRrI/AAAAAAAAACQ/T2OoXXrYbbU/s200/blog+3.jpg" /></a><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De um lado, temos o Brasil, que almeja uma cadeira efetiva no conselho de segurança da ONU e vem galgando pelos caminhos para que isso ocorra (varias são as participações do Brasil em missões da ONU), o aumento de sua relação internacional – objeto de análise especial – é uma das principais características do governo atual, o grande numero de acordos internacionais com países que estão evoluindo economicamente, e que assim o desejam, fizera do país um líder em diversos grupos econômicos (como G-20 e BRIC), e a atual fase do Presidente LULA fortalece ainda mais essa liderança. Do outro, temos os EUA, que estão se recuperando uma crise econômica jamais vista e que buscam soluções para não cair em outra (dessa vez a da saúde), que enfrentam problemas do governo anterior gerados pelas ações militares no oriente médio e que veem a liderança continental ser diminuída após as indicações de um outro presidente como principal líder (nesse caso, o próprio presidente brasileiro, eleito por <a href="http://www.lemonde.fr/opinions/article/2009/12/24/lula-l-homme-de-l-annee-2009-par-eric-fottorino_1284552_3232.html">franceses</a>, <a href="http://blogs.r7.com/christina-lemos/2009/11/03/para-ingleses-lula-e-estadista-do-ano/" title="LULA É O "ESTADISTA DO ANO" PARA OS INGLESES">ingleses</a> e <a href="http://noticias.r7.com/internacional/noticias/primeiro-ministro-da-espanha-assina-perfil-sobre-lula-20091211.html" title="LULA É O "PERSONAGEM DO ANO" DE ACORDO COM O "EL PAIS" ">espanhois</a> como personagem do ano). Não era de se tardar que uma hora ou outra eles tentariam impor mais uma vez sua supremacia.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que sobra aqui como discussão é: será que o Brasil vai enfrentar os EUA afim de liderar as missão no Haiti (lembrando que os EUA são membros permanentes do conselho e o voto deles pode definir a aceitação, ou não, do Brasil como membro permanente) e se mostrar ao mundo como a mais promissora potencia no continente, ou será que o governo brasileiro vai sucumbir diante da pressão e do poder estadunidense, afim de garantir sua cadeira no Conselho de Segurança da ONU?<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ainda não sabemos ao certo qual o final desse embate, o que resta é torcer para que isso não atrapalhe as medidas a serem tomadas afim de reduzir o problema humano que o Haiti vem enfrentando e que tudo se resolva o mais rápido possível!<br />
<br />
<br />
<o:p></o:p><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTv0z3FtvV8AnQLOvbTXwV6Ns_cjjC00jrt9GA44-eyFqLmNBx5a8lNRipqzlnXqBgUSDSbu0l7MtXjn6YUlonWmuRRrJOpZuh-CI8o7covnpfcUuRCMV4OyqD7YexlzNE3GESZwQZyOVa/s1600-h/embaixadas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTv0z3FtvV8AnQLOvbTXwV6Ns_cjjC00jrt9GA44-eyFqLmNBx5a8lNRipqzlnXqBgUSDSbu0l7MtXjn6YUlonWmuRRrJOpZuh-CI8o7covnpfcUuRCMV4OyqD7YexlzNE3GESZwQZyOVa/s400/embaixadas.jpg" /></a><br />
</div>Matheus Santoshttp://www.blogger.com/profile/16707976484571440640noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2700739667410650710.post-73732833208056084542010-01-12T21:44:00.005-02:002010-01-13T12:42:51.877-02:00Historia da Cartografia<h2 class="date-header" style="color: #b45f06; font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-weight: normal;"><span style="font-size: large;"><b>Desvendando um pouco sobre cartografia</b></span></h2><h3 class="post-title entry-title" style="color: #351c75;"></h3><div align="justify">Um dos fatos históricos mais relevantes para a Cartografia foi o cálculo da circunferência da Terra, feito por Eratóstenes no século III AC. Por isso, Eratóstenes é conhecido como o pai da Geodésia.<br />
<br />
<span style="font-size: small;"><b><span style="color: #000099;">- A Circunferência da Terra -<br />
</span></b></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-HThPqg5X0q0zbpK1Yy1kHsb01ggT1-x2g_ysJvWjRe9i1XR0ow5C1O7p6I2LCdgbqjMwQdoM_-0TbRiyB_GoprQIT4zMXVeAVtq7FaG7ImA1nQlzloAoSZDRsV10Ia6ecbyODGWICSE/s1600-h/mapa_siene.gif"><img alt="" border="0" height="203" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5254413080100975506" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-HThPqg5X0q0zbpK1Yy1kHsb01ggT1-x2g_ysJvWjRe9i1XR0ow5C1O7p6I2LCdgbqjMwQdoM_-0TbRiyB_GoprQIT4zMXVeAVtq7FaG7ImA1nQlzloAoSZDRsV10Ia6ecbyODGWICSE/s320/mapa_siene.gif" style="float: right; height: 187px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 181px;" width="198" /></a><br />
Eratóstenes (276 AC) nascido em Cyrene (atual Líbia) foi um escritor, cientista, astrônomo e poeta grego e também o primeiro homem a ter calculado a circunferência da Terra.<br />
<br />
Eratóstenes é considerado um dos patronos da geodésia porque ele foi o primeiro a descrever e aplicar uma técnica científica de medida para determinar o tamanho da Terra. Ele usou um princípio simples para calcular o tamanho de um grande círculo terrestre (círculo que atravessa o Pólo Norte e Sul).<br />
<br />
Sabendo o comprimento de um arco (l) e o tamanho do ângulo central correspondente (alfa), é possível obter o raio da esfera da simples proporção entre o comprimento do arco e o tamanho do grande círculo (ou circunferência, 2.pi.R no qual R é o raio da Terra) igualado à proporção entre o ângulo central e o ângulo da circunferência inteira (360°)<br />
<br />
<a href="http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/ef2/matematica/erato/imagem/poco.gif"><img alt="" border="0" height="152" src="http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/ef2/matematica/erato/imagem/poco.gif" style="float: left; height: 169px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 211px;" /></a>Para determinar o ângulo central alfa, Eratóstenes escolheu a cidade de Siene (atual Aswan) porque o Sol no solstício de verão iluminava o fundo de um poço exatamente ao meio dia, ou seja, neste dia e neste horário o sol estava na vertical sobre este lugar.<br />
<br />
Ele assumiu que todos os raios de sol que chegam à Terra são paralelos e observou que os raios de sol em Alexandria no mesmo tempo (solstício de verão ao meio dia) não eram verticais, mas sim inclinados de um determinado ângulo que valia 1/50 de uma volta completa da Terra.<br />
<br />
Usando dados obtidos por agrimensores da época, ele calculou a distância (l) entre Alexandria e Siene como sendo 5.000 stadia. Usando a equação acima, Eratóstenes obteve para o comprimento de um grande círculo, 50 x 5.000 = 250.000 stadia. Usando um valor contemporâneo para o stadium (1 stadium = 185 m), chega-se ao valor de 46.250.000 m.<br />
</div><div align="center"><span style="color: #cc0000; font-size: 78%;"></span><br />
</div><div align="center"><span style="color: #cc0000; font-size: 78%;">ESQUEMA GRÁFICO MOSTRANDO A TÉCNICA EMPREGADA POR<br />
ERATÓSTENES PARA CALCULAR A CIRCUNFERÉNCIA DA TERRA</span><br />
</div><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5254413863666085666" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheju2di5Gg6qSMR8R6CFYJMW2OjSrMvYjCnGQE5rJiLjsNIP9Ckmk9nRFBrOwJHNPqJmd1BPF7gOHYPk-nVeoWF0AkYvKUWoltYu02HvLISBmJRcJbK5KixWxDmd5L4i60nom1_f5GLgg/s320/raios.gif" style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center;" /> <br />
<div align="justify">O resultado é aproximadamente 15% maior em comparação com as medidas modernas, mas o resultado dele foi extremamente bom considerando as suposições e o equipamento com que as observações foram feitas.<br />
<span style="font-size: 78%;">fonte: </span><a href="http://www.esteio.com.br/"><span style="font-size: 78%;">www.esteio.com.br</span></a><br />
</div><div align="justify"><span style="font-size: 78%;">disponibilizado por: Curso de Geografia Unifieo. Publicado em: 07/10/08 - <a href="http://geofieo.blogspot.com/"><i>http://geofieo.blogspot.com</i></a><br />
</span><br />
</div>Matheus Santoshttp://www.blogger.com/profile/16707976484571440640noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2700739667410650710.post-36137624941311122722009-12-21T22:27:00.005-02:002009-12-21T22:31:54.553-02:00Opinião própria<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 9" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 9" name="Originator"></meta><link href="file:///C:/DOCUME%7E1/producao/CONFIG%7E1/Temp/msoclip1/02/clip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
<!--
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}
p.MsoBodyText, li.MsoBodyText, div.MsoBodyText
{margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
text-align:justify;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
font-style:italic;}
@page Section1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style> <br />
<span style="font-size: large;"><b>Opinião própria</b></span><br />
<div></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Pode uma pessoa que ao se pronunciar sobre qualquer que seja o assunto sempre leve em consideração primeira a sua propria opinião? Que não tenha medo ou bloqueios de discutir ou explanar com os indivíduos de qualquer escalão que seja como seu igual? E que além de ter opinião priopria sempre priorizou transmitir aos que podem e puderam compartilhar destas opiniões que o principio básico para se conquistar opinião própria é a busca pelo conhecimento? <br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Essa postura causa certo desconforto àqueles que não gostam de ter o debate das idéias, que não questionam e também não se questionam, que preferem manter o <b><i>status quo</i></b>, a mesma e confortável postura das aparências, que não se incomodam em propor novas visões e novos conceitos de se discutir, nem de produzir o novo.<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O atual momento me obriga a manifestar uma opinião a qual tenho e que já faz tempo que gostaria de manifestar. Não faço isso por oportunismo, nem por <i>solidarismo</i> baratos. Faço por reconhecimento às contribuições que foram feitas aos que se dispuseram a ouvir e tentar compreender seu pensamento, e a tentar construir a partir deste<br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">São muitas as fontes que provam isso, desde artigos a produções literárias de alto valor educacional, acadêmico e de pesquisa.<br />
<br />
E assim:<i> </i><br />
<br />
<i>Quero agradecer a todos os mestres e doutores que compõem/compuseram o Departamento de Geografia da FIEO, que na postura de professores auxiliaram na minha graduação e na melhor construção e direcionamento de meu pensamento. Quero agradecer também aos colegas que justamente fizeram parte junto deste processo e que também contribuíram para o mesmo, acima de tudo. Tenho orgulho de ter passado por esta experiência e dela ter extraído o que me foi oferecido de melhor, o conhecimento.</i><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Em especial, quero agradecer a um professor, o que melhor representa esta minha opinião e que também pode sê-la de meus colegas de curso. Suas explicações e propostas de estudo sempre zelaram pelo exercício do raciocínio mais aguçado, que deixassem a construção simplista e pobre de visão de mundo, sempre apoiou que todos buscassem o questionamento das idéias, não pela afronta aos discursos, mas enxergassem através das mais variadas dimensões existentes.<o:p></o:p></i><br />
<i>Ao professor Jaime Tadeu Oliva, o meu mais sincero muito obrigado, por tudo aquilo que me apresentou e que representa no conjunto de minha formação. Suas aulas sempre puderam contribuir para uma melhor interpretação das diferentes esferas que constituem nossa sociedade e do foco de nossa ciência, o espaço. E nesse conceito foi mestre em trabalhar sua organização e as discussões que o cercam, sem se prender aos pragmatismos e dogmas que ainda sustentam muitos dos pilares desta ciência, contribuindo, assim, ainda mais para a minha forma de enxergar os fenômenos espaciais nas mais diferentes escalas que eles se manifestam.</i><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>Sua defesa a uma linha de pensamento que buscasse analisar e avaliar os mais variados conceitos e interpretações da realidade para se construir uma melhor representação do espaço, numa defesa de uma Geografia embasada na pluralidade das relações fez surgir em mim um sentimento de reconhecimento aos seus méritos e de querer, assim como ele, contribuir para esta ciência social.</i><br />
<br />
Com toda a Sinceridade<br />
<br />
Matheus de Almeida Santos<br />
Graduado em Geografia pelo Centro Universitário FIEO<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;"> </span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;">06/2009</span><br />
</div>Matheus Santoshttp://www.blogger.com/profile/16707976484571440640noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2700739667410650710.post-61771162242596138162009-11-22T16:34:00.000-02:002009-11-22T16:34:51.528-02:00Infomações importantes sobre porque estudar geografia:<a href="http://geofieo.blogspot.com/2009/11/geografia-no-unifieo.html"><strong><span style="color: #134f5c;">http://geofieo.blogspot.com/2009/11/geografia-no-unifieo.html</span></strong></a><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj41ziG3lghIyD1-6JG2JW0mj6pG-oFUii_DWljlz_nJYoVbWBrxRT7cCrEZW9FMWnXmznlKzt9hl3SlMSYcMIY8TgnK1XIQ1J0YMV0ZX8F53Nbj3ZcLew7rjc1Fovic8nV272Z26v7KkIB/s1600/e-mailmktgeo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj41ziG3lghIyD1-6JG2JW0mj6pG-oFUii_DWljlz_nJYoVbWBrxRT7cCrEZW9FMWnXmznlKzt9hl3SlMSYcMIY8TgnK1XIQ1J0YMV0ZX8F53Nbj3ZcLew7rjc1Fovic8nV272Z26v7KkIB/s400/e-mailmktgeo.jpg" yr="true" /></a><br />
</div>Matheus Santoshttp://www.blogger.com/profile/16707976484571440640noreply@blogger.com0